Bom, dês de que eu me entendo por pessoa, eu gosto de facas. Mais eu um dia desses me perguntei: “Da onde veio essa obsessão por facas e espadas? Bom como todo garoto nascido no fim da década de 70 , eu assisti Rambo. Filme que mostrava aquela faca de sobrevivência que fazia de tudo. É ficou na minha mente que eu queria ter uma faca que possuíam todos os atributos necessários para uma empreitada no mato. Lembro-me que com mais ou menos 8 anos de idade, eu e meu irmão mais velho, fizemos uma pequena aventura. Fomos a uma moita de taquara, buscar varas para pescar. Essa moita ficava a beira de um riacho, e nos decidimos descer pelo riozinho até lá, num percurso que dava em torno de 3 kilometros. Como eu não quisesse fazer feio, juntei uns trocados e fui ao mercado e comprei um faquinha Tramontina de serra, dessas de mesa com cabo de madeira. Sentia-me um verdadeiro Rambo, pois tinha uma faca. Podia não ter uma agulha dentro, nem anzóis ou bússola, nem mesmo bainha, mais era a melhor faca do mundo pra mim. Então eu fui crescendo e meu desejo por peças melhores também. Mais eu não tinha dinheiro pra comprar uma faca descente. Então com dezoito anos (dez anos após) eu consegui comprar uma no Paraguai, tramontina de novo, com uma lâmina estranha com uns 5 dentes no final do corte, cabo de borracha bainha de plástico com cordelete amarelo limão. Era o que eu podia pagar mais eu não gostei, não retinha o corte por muito tempo, e aqueles dentes era um estorvo. Comecei então a pensar em fazer minhas próprias facas, que fossem como eu precisava. Sempre fui de estar no meio da natureza seja pescando, acampando ou mesmo só passeando. Fui participante ativo por muito tempo do clube dos Desbravadores, entidade ligada a Igreja Adventista do Sétimo Dia, da qual faço parte. Sempre estávamos em acampamentos ou em instruções nas matas, então eu precisava de uma boa faca. É a única coisa que eu não tinha era dinheiro, por isso me virava com adaptações em facas industriais ou nas feitas de modo grosseiro por mim mesmo. As facas que eu tenho há mais tempo são feitas por mim mesmo e elas serviram ao seu propósito, por motivo de computador cagado eu posto as fotos depois. Feitas por volta de 2002 quando trabalhava em uma fundição de alumínio. São robustas, cortam bem, mais eu queria algo diferente, facas que fossem mais bem acabadas e com um toque a mais. Bom, mais qual modelo e tamanho seriam os ideais? Igual a do Rambo? Um canivete suisso do “Macgiver”? Se fosse pra ser do Rambo seria a do ultimo filme, sem frescuras ou penduricalhos (me desculpe Jimmy Lile, que fez a faca do 1° filme). Tem também aquele filme “Caçado”, onde um cara mata caçadores de veados com uma faca muito bonita e vistosa a Tom Brown Tracker. Boa mais muito pesada com aparência mais de machado ou coisa assim
Mais eu sempre busquei uma forma de suprir essa falta que uma faca “ideal” fazia-me. Depois de aprender um pouco sobra a vastíssima “ciência” que é a cutelaria, eu chego a conclusão de que existem facas ideais para muitas coisas, mais para sobrevivência, tem muita coisa ainda obscuro. Na minha humilde opinião eu digo que somente a faca dada as atividades ao ar livre devem ter: - lâmina de mais ou menos entre 3 e 5 polegadas, ser de construção fulltang,ter um cabo com talas de um material robusto e de certo peso, não ser polida para ser como um espelho, ter acabamento fosfatizado ou percloretado,uma boa bainha, tanto de couro ou sintéticos, e estar muito bem afiada ou você poderá estar “no mato”. Isso que eu escrevi nem de longe é oficial, mais uma boa experiência de quem buscou muito uma boa faca.